e um fiasco de luz..
Sai sem rumo depois daquele depoimento da Ju, e sem perceber passei correndo e chorando em frente ao Luca e ao Sergio, e só ouvi alguem comentar o que foi que aconteceu com ela ? e então sai mais rapido antes que me perguntassem algo. Nem tive coragem de de olhar pra ver a cara deles.
Quando eu esculto:
- Lucciie, espera ai, - era o Sergio gritando por mim.
- Não, me deixa. - falei virando o rosto. pra que ele não visse meus olhos vermelhos. - preciso ficar só.
- Mas o que aconteceu ? - falou ele preocupado.- não posso te ver assim Lu.
- Você não pode nem imaginar, - falei sem conseguir segurar as lagrimas. - ou pode sergio ? você ja sabe né ? você sabia de tudo o tempo todo!
- Não eu não sei de nada Lucie, me fala. Eu fiz alguma coisa ? Do que você ta falando? não tô entendo. O que aconteceu, pode falar. - Falou me puxando pra um banco que tinha perto. - confia em mim, que acima de tudo eu sou teu amigo.
- Não sabe? O meu mundo desmoronou foi isso. eu devia saber que isso ia acontecer, quando a esmola é demais o santo desconfia, você não sabe mesmo ? - Só percebi depois, ele tava tentando me ajudar eu tava jogando a culpa nele, mas mesmo assim ele continuou lá do meu lado, era mesmo meu amigo, não imaginei que tivessemos essa amizade. era a primeira que ele falava comigo como uma amiga mesmo.O que ele falou me soou diferente aos ouvidos, eu era amiga do sergio. mas não pensei que chegasse a tanto, não pensei que ele me considerasse tanto assim. - O Luca, foi isso que aconteceu.
- O que tem ele, ele fez alguma coisa contigo ? - ouvi a preocupação em sua voz. - pode falar, eu resolvo. se fez..
- Não, não fez nada comigo. - falei com certo desapontamento.
- Então não entendendo. - falou ele com a voz ainda mais confusa.
- Comigo pelo menos não. - perai, o que ele podia fazer com o luca ? ele era mais novo, ia o que ? dedura-lo para a mamãe ? guardei esse pensamento pra mim.
- Então não tô entendo Lu, - vi a confusão em seus olhos. - Me fala ...
- Ele... - tentei não relembrar tudo. - é que ele... ele ficou com a Ju. Foi isso!
- Mas lu.. - falou como que tentando aparar a situação.
- Ah meu deus, eu devia saber.. você sabia né ? - comecei a falar desesperadamente. - Eu sou a idiota aqui, fui eu quem fui feita de besta pela melhor amiga, uma irmã pra mim. ou pelo menos era. cara eu gostava dele, ou gosto, sei lá! como ele fez isso ? ele devia saber, ela não podia. eu devia saber, tava na cara... agora ta tudo claro. Eu sou muito burra. uma completa idiota, deixei que meus olhos me inludissem. - e cai em prantos denovo, ali na frente do sergio e de quem quisesse ver, sem me importar com nada.
- Calma lu, calma. não é assim tambem poxa. Você não é nada idiota e muito menos burra. Pelo amor de deus, você é... - ele fez uma pausa. - Poxa, você é demais sabia ?
- Demais é ? - ainda com os soluços do choro tentei não rir, mas foi inevitavel. - Só tu mesma pra dizer que eu sou demais numa hora dessas.
- Mais é mesmo. - disse ele convicentemente. como quem diz que margarina e manteiga não é a mesma coisa. - eu sempre achei ! desde a primeira vez que ti vi.
- Para, ta falando isso pra me animar, e não ta funcionando. - disse tentando esquecer de o porque de tanto choro.
- Não não não não, se fosse pra te distrair contaria uma piada, ou alguma historia da aula de português. ou como ta quente hoje, ou como a sindica tem a cara de pão durmido... -falou ele bem serio.
- Own sergio, é serio isso aqui. - falei tentando não rir, mas não teve jeito sorri com um canto de boca. - Eu gostava do luca, e ela sabia. mesmo assim ficou com ele. - voltei a realidade.
- E ta trsite por causa disso ? - falou como se não fosse serio a minha crise ali.
- Tô sim, e se acha pouco, pode se retirar que não vai fazer falta. - me chateie, fechei a cara e me virei.
- Calma garota, não é assim tambem... - arregalou os olhos e me segurou.
- Ora eu aqui falando uma coisa seria, que me magoou profundamente e tu ai dizendo que eu tô errada, olha sergio vou te dar uma dica pra tu levar na tua vida, as garotas tem sempre razão até quando não tem nenhuma razão okey ? e no caso eu tenho toda razão mesmo em ficar chateada.
- Quer saber um motivo pra alguem ta trsite, vou te dizer porque eu tô trite. - falou ele com todo a razão que passava sempre que conversavamos, sempre falava com se o que ele disse fosse o certo, nunca achei alguem que falasse assim como ele.
- Você ta trsite? desde quando? não parece que ta triste.
- Mas eu tô, e tenho motivos bem mais serios, até você concordaria. - falou chegando mais perto como quem conta um segredo. - Motivo pra ta trsite é você ser apaixonado pela pessoa desde a primeira vez que viu ela, e perceber ela olahndo pra outro e chorando porq a melhor amiga ficou com o cara que ela gosta, ainda mais sabendo que esse cara é o seu irmão. isso é motivo pra chatear uma pessoa. mas ao invés de estar em prantos, não tô criticando você, mas ao invés disso eu tô aqui ouvindo você falar de quem não te merece. - ele falou olhando pra frente como quem relembra algo do passado, e depois baixo a vista se concentrando em mecher na calça jeans que vistia. E eu, fiquei lá calada, tentando aceitar o que ele acabava de me dizer, sem querer me inludir denovo, o sergio tinha cabado de dizer que gostava de mim desde a primeira vez que me viu. caraca, o que eu falo, o que eu faço. só conseguia pensar nisso.
- Eu vou.. eu - e me levantei do banco, ainda fora de órbita com o que acabara de ouvir. - vou pra casa sergio, depois.. bem vou indo. - ele levantou a vista e olhou no fundo dos meus olhos.
- Lu, desculpa, não devia ter dito isso, foi burrice. você gosta dele e eu fui burro em pensar que mudaria seus sentimentos por essas bobagens que eu digo. - levantou e falou, e o jeito como ele falou, eu percebi como ele tava sendo sincero.
-Não é bobagem, é a coisa mais linda que alguem ja me disse. - falei tirando todas as marcaras sem me preocupar com o que ele podia pensar de mim. - só é demais pra minha cabeça numa noite só. - e me virei pra ir ao elevador, ai parei e pensei, será que ue não me enganei ? não escolhi o irmão errado ? vai ver que era isso que a ju queria me dizer. ele ficou do meu lado mesmo com isso tudo. e eu nem agradeci, nessa hora eu já tava entrando no elevador, quando apertei o botão e virei pra frente da porta eu vi ele lá, de cabeça baixa, chutando o chão com as mãos no bolso. e pensei denovo, quer saber tenho que ao menos agradecer, e sai do elevador quando vi ele indo embora, e gritei.
- SERGIO ESPERA... - nunca fui de gritar mas a situação necessitava. Ele parou meio que de sopetão sem entender e se virou. Sem dizer mais uma palavra eu o abracei, agradecendo com o coração por tudo que ele tinha dito e por ter me aguentado naquela hora.
- Lu, o que... - ele tentou perguntar alguma coisa.
- Eu não podia deixar de te agradecer, obrigada! - falei ainda abraçada nele. e ele retribui o abraço. Daí depois de umtempinho fui fastar e percebi como aquele abraço foi importante pra, pra nós. Olhei nos olhos dele e o beijei. Sem pudores e sem medo, apenas o beijei, um beijo inocente e lindo. Pra mim parecia coisa de cinema, de ultimo capitulo da novela das oito quando finalmente o mocinho e a mocinha dão o grande beijo. E quando acabou eu nem conseguia me contar de felicidade, e olhei pra ele, vi como os olhos dele eram sinceros e confortantes, semprei admirei o olhar do sergio. e ele disse:
- Lu, você não imagina como eu queria isso. como eu esperei. - falou ele sem esconder todo o contentamento com o momento.
Sai sem rumo depois daquele depoimento da Ju, e sem perceber passei correndo e chorando em frente ao Luca e ao Sergio, e só ouvi alguem comentar o que foi que aconteceu com ela ? e então sai mais rapido antes que me perguntassem algo. Nem tive coragem de de olhar pra ver a cara deles.
Quando eu esculto:
- Lucciie, espera ai, - era o Sergio gritando por mim.
- Não, me deixa. - falei virando o rosto. pra que ele não visse meus olhos vermelhos. - preciso ficar só.
- Mas o que aconteceu ? - falou ele preocupado.- não posso te ver assim Lu.
- Você não pode nem imaginar, - falei sem conseguir segurar as lagrimas. - ou pode sergio ? você ja sabe né ? você sabia de tudo o tempo todo!
- Não eu não sei de nada Lucie, me fala. Eu fiz alguma coisa ? Do que você ta falando? não tô entendo. O que aconteceu, pode falar. - Falou me puxando pra um banco que tinha perto. - confia em mim, que acima de tudo eu sou teu amigo.
- Não sabe? O meu mundo desmoronou foi isso. eu devia saber que isso ia acontecer, quando a esmola é demais o santo desconfia, você não sabe mesmo ? - Só percebi depois, ele tava tentando me ajudar eu tava jogando a culpa nele, mas mesmo assim ele continuou lá do meu lado, era mesmo meu amigo, não imaginei que tivessemos essa amizade. era a primeira que ele falava comigo como uma amiga mesmo.O que ele falou me soou diferente aos ouvidos, eu era amiga do sergio. mas não pensei que chegasse a tanto, não pensei que ele me considerasse tanto assim. - O Luca, foi isso que aconteceu.
- O que tem ele, ele fez alguma coisa contigo ? - ouvi a preocupação em sua voz. - pode falar, eu resolvo. se fez..
- Não, não fez nada comigo. - falei com certo desapontamento.
- Então não entendendo. - falou ele com a voz ainda mais confusa.
- Comigo pelo menos não. - perai, o que ele podia fazer com o luca ? ele era mais novo, ia o que ? dedura-lo para a mamãe ? guardei esse pensamento pra mim.
- Então não tô entendo Lu, - vi a confusão em seus olhos. - Me fala ...
- Ele... - tentei não relembrar tudo. - é que ele... ele ficou com a Ju. Foi isso!
- Mas lu.. - falou como que tentando aparar a situação.
- Ah meu deus, eu devia saber.. você sabia né ? - comecei a falar desesperadamente. - Eu sou a idiota aqui, fui eu quem fui feita de besta pela melhor amiga, uma irmã pra mim. ou pelo menos era. cara eu gostava dele, ou gosto, sei lá! como ele fez isso ? ele devia saber, ela não podia. eu devia saber, tava na cara... agora ta tudo claro. Eu sou muito burra. uma completa idiota, deixei que meus olhos me inludissem. - e cai em prantos denovo, ali na frente do sergio e de quem quisesse ver, sem me importar com nada.
- Calma lu, calma. não é assim tambem poxa. Você não é nada idiota e muito menos burra. Pelo amor de deus, você é... - ele fez uma pausa. - Poxa, você é demais sabia ?
- Demais é ? - ainda com os soluços do choro tentei não rir, mas foi inevitavel. - Só tu mesma pra dizer que eu sou demais numa hora dessas.
- Mais é mesmo. - disse ele convicentemente. como quem diz que margarina e manteiga não é a mesma coisa. - eu sempre achei ! desde a primeira vez que ti vi.
- Para, ta falando isso pra me animar, e não ta funcionando. - disse tentando esquecer de o porque de tanto choro.
- Não não não não, se fosse pra te distrair contaria uma piada, ou alguma historia da aula de português. ou como ta quente hoje, ou como a sindica tem a cara de pão durmido... -falou ele bem serio.
- Own sergio, é serio isso aqui. - falei tentando não rir, mas não teve jeito sorri com um canto de boca. - Eu gostava do luca, e ela sabia. mesmo assim ficou com ele. - voltei a realidade.
- E ta trsite por causa disso ? - falou como se não fosse serio a minha crise ali.
- Tô sim, e se acha pouco, pode se retirar que não vai fazer falta. - me chateie, fechei a cara e me virei.
- Calma garota, não é assim tambem... - arregalou os olhos e me segurou.
- Ora eu aqui falando uma coisa seria, que me magoou profundamente e tu ai dizendo que eu tô errada, olha sergio vou te dar uma dica pra tu levar na tua vida, as garotas tem sempre razão até quando não tem nenhuma razão okey ? e no caso eu tenho toda razão mesmo em ficar chateada.
- Quer saber um motivo pra alguem ta trsite, vou te dizer porque eu tô trite. - falou ele com todo a razão que passava sempre que conversavamos, sempre falava com se o que ele disse fosse o certo, nunca achei alguem que falasse assim como ele.
- Você ta trsite? desde quando? não parece que ta triste.
- Mas eu tô, e tenho motivos bem mais serios, até você concordaria. - falou chegando mais perto como quem conta um segredo. - Motivo pra ta trsite é você ser apaixonado pela pessoa desde a primeira vez que viu ela, e perceber ela olahndo pra outro e chorando porq a melhor amiga ficou com o cara que ela gosta, ainda mais sabendo que esse cara é o seu irmão. isso é motivo pra chatear uma pessoa. mas ao invés de estar em prantos, não tô criticando você, mas ao invés disso eu tô aqui ouvindo você falar de quem não te merece. - ele falou olhando pra frente como quem relembra algo do passado, e depois baixo a vista se concentrando em mecher na calça jeans que vistia. E eu, fiquei lá calada, tentando aceitar o que ele acabava de me dizer, sem querer me inludir denovo, o sergio tinha cabado de dizer que gostava de mim desde a primeira vez que me viu. caraca, o que eu falo, o que eu faço. só conseguia pensar nisso.
- Eu vou.. eu - e me levantei do banco, ainda fora de órbita com o que acabara de ouvir. - vou pra casa sergio, depois.. bem vou indo. - ele levantou a vista e olhou no fundo dos meus olhos.
- Lu, desculpa, não devia ter dito isso, foi burrice. você gosta dele e eu fui burro em pensar que mudaria seus sentimentos por essas bobagens que eu digo. - levantou e falou, e o jeito como ele falou, eu percebi como ele tava sendo sincero.
-Não é bobagem, é a coisa mais linda que alguem ja me disse. - falei tirando todas as marcaras sem me preocupar com o que ele podia pensar de mim. - só é demais pra minha cabeça numa noite só. - e me virei pra ir ao elevador, ai parei e pensei, será que ue não me enganei ? não escolhi o irmão errado ? vai ver que era isso que a ju queria me dizer. ele ficou do meu lado mesmo com isso tudo. e eu nem agradeci, nessa hora eu já tava entrando no elevador, quando apertei o botão e virei pra frente da porta eu vi ele lá, de cabeça baixa, chutando o chão com as mãos no bolso. e pensei denovo, quer saber tenho que ao menos agradecer, e sai do elevador quando vi ele indo embora, e gritei.
- SERGIO ESPERA... - nunca fui de gritar mas a situação necessitava. Ele parou meio que de sopetão sem entender e se virou. Sem dizer mais uma palavra eu o abracei, agradecendo com o coração por tudo que ele tinha dito e por ter me aguentado naquela hora.
- Lu, o que... - ele tentou perguntar alguma coisa.
- Eu não podia deixar de te agradecer, obrigada! - falei ainda abraçada nele. e ele retribui o abraço. Daí depois de umtempinho fui fastar e percebi como aquele abraço foi importante pra, pra nós. Olhei nos olhos dele e o beijei. Sem pudores e sem medo, apenas o beijei, um beijo inocente e lindo. Pra mim parecia coisa de cinema, de ultimo capitulo da novela das oito quando finalmente o mocinho e a mocinha dão o grande beijo. E quando acabou eu nem conseguia me contar de felicidade, e olhei pra ele, vi como os olhos dele eram sinceros e confortantes, semprei admirei o olhar do sergio. e ele disse:
- Lu, você não imagina como eu queria isso. como eu esperei. - falou ele sem esconder todo o contentamento com o momento.
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